Quando tudo muda: o impacto do diagnóstico de APLV
- Cris
- 20 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de ago.

O diagnóstico de APLV costuma chegar sem aviso. De uma hora pra outra, tudo muda.
Leitura de rótulo vira rotina, a dispensa parece um campo minado e o peito se enche de dúvida: “o que eu vou dar pra ele comer agora?”
Nesse texto, a gente vai conversar sobre o que quase todo mundo sente no começo: medo, culpa, confusão.
E principalmente: aquela sensação de estar sozinho — que não precisa durar.
Diagnóstico de APLV: será que foi culpa minha?
Essa é uma das primeiras perguntas que passam pela cabeça, principalmente das mães. É um sentimento que dói: será que eu comi algo errado na gestação? Será que não percebi antes? Mas a verdade é que APLV não é culpa de ninguém. Não tem a ver com falta de cuidado, nem com escolhas erradas. É uma condição médica, uma reação do sistema imunológico. E você está aqui agora, buscando entender e fazer o melhor — e isso já diz tudo sobre você.
Chorar é comum. E sentir raiva também
Tem gente que chora no mercado, parada na frente de uma prateleira sem saber o que levar.
Tem gente que sente raiva de ter que explicar pela sexta vez que “não, não é só uma intolerânciazinha”.
Essas emoções não são sinal de fraqueza.São sinais de que você se importa.Você tá lutando por alguém que ama — e isso mexe mesmo.
Respirar fundo, sentir e seguir em frente também faz parte do processo.
Você vai aprender ... e vai ensinar também.
Ninguém recebe um manual quando descobre a APLV.
Mas você vai ver: aos poucos, vai aprender quais marcas são seguras, quais nomes estranhos escondem leite nos rótulos.
Vai achar receitas novas, fazer trocas inteligentes, descobrir truques de cozinha que funcionam.
E sem perceber, vai virar referência: vai ensinar a escola, os avós, o vizinho que oferece bolo, até o pediatra que nunca tinha visto um caso assim.
Esse caminho pode parecer solitário às vezes, mas é cheio de aprendizados reais.
E você vai dar conta.
Um passo de cada vez
No começo, parece tudo demais: supermercado, escola, festas, viagens, tudo vira preocupação.
Mas você não precisa resolver tudo de uma vez.
Não precisa ficar perfeita, nem dar conta de tudo.
Precisa só dar um passo — e depois outro.
Tem dias bons e dias difíceis, e tudo bem.
E se der pra caminhar junto, melhor ainda.
Por isso esse blog existe: pra somar, informar e aliviar o caminho.
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